5 de maio de 2024 00:08

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Tribunal de Nova York reverte condenações de Harvey Weinstein por crimes sexuais

por Leo Lopes
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Um tribunal de Nova York anulou, nesta quinta-feira (25), a condenação por crimes sexuais contra Harvey Weinstein, o poderoso produtor de Hollywood cuja queda foi um símbolo do movimento #MeToo.

O Tribunal de Apelações de Nova York, por 4 votos a 3, ordenou um novo julgamento.

“Concluímos que o tribunal de primeira instância admitiu erroneamente depoimentos de supostos atos sexuais anteriores, não acusados, contra pessoas que não os denunciantes dos crimes subjacentes, porque esse depoimento não serviu a nenhum propósito material de não propensão”, afirma a decisão, escrita pela juíza Jenny Rivera.

“O tribunal agravou esse erro quando decidiu que o réu, que não tinha antecedentes criminais, poderia ser interrogado sobre essas alegações, bem como sobre numerosas alegações de má conduta que retratavam o réu sob uma luz altamente prejudicial. O efeito sinérgico desses erros não foi inofensivo”, completou.

Ainda assim, Weinstein não deve ser solto. Em fevereiro do ano passado, ele foi condenado em Los Angeles a 16 anos de prisão por acusações de estupro e agressão sexual.

A CNN entrou em contato nesta quinta-feira com o advogado de Weinstein, Arthur Aidala, e com o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, para comentar.

Em Nova York, Weinstein foi condenado, em 2020, por ato sexual criminoso de primeiro grau e estupro de terceiro grau, e foi sentenciado a 23 anos de prisão.

As acusações que resultaram em condenações foram baseadas nos depoimentos de Miriam Haley e Jessica Mann.

Além disso, três outras mulheres testemunharam durante o julgamento como testemunhas de “maus atos anteriores”, enquanto os promotores tentavam mostrar que Weinstein tinha um padrão de abuso.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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