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Ex-PM nega crime, diz que advogada estava drogada e que morte foi acidente: “ela bateu com a cabeça”

por admin
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POLICIAL
Ex-PM nega crime, diz que advogada estava drogada e que morte foi acidente: “ela bateu com a cabeça”Publicado 14/08/202

Conteúdo/ODOC – O ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, preso por matar a advogada Cristiane Fonseca Castrillon, também de 49 anos, alegou que a morte da mulher foi um acidente. Ele foi filmado saindo do camburão da Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira (14), ao chegar na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

“Eu não matei, rapaz! Foi um acidente”. O crime envolveu espancamento e asfixia, com o corpo abandonado no Parque das Águas em Cuiabá. Durante sua transferência à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Almir alegou que não matou Cristiane.

“Ela estava drogada, não foi eu não. Ela caiu e bateu a cabeça”, disse o suspeito ao ser questionado sobre a motivação para o crime. Cristiane era ex-servidora do Ministério Público Estadual, foi encontrada com lesões de espancamento e acabou sendo sufocada até a morte. O suspeito, que tinha conhecido a vítima no dia do crime, foi autuado em flagrante por feminicídio.

A Polícia Militar informou que Almir foi expulso da corporação em 2015, após ser condenado por comandar um assalto a um posto de combustível no ano de 2013. Ele também foi condenado a prisão por conta do crime cometido enquanto atuava na Polícia Militar.

Em 2019, participou de dois furtos na Secretaria de Meio Ambiente do Estado (SEMA). O primeiro ocorreu em 25 de setembro de 2019, quando ele e dois comparsas invadiram a sede da pasta e furtaram duas televisões de 43 polegadas. Já em 5 de outubro do mesmo ano, voltou a invadir o local com os comparsas e levaram dois motores de popa, além de 3 monitores de computador. Todos os itens eram de propriedade do Governo do Estado.

No dia seguinte, voltou ao prédio público e furtou outros materiais de informática. “O denunciado Almir também possui péssimos antecedentes criminais porque responde por crime de roubo majorado”, diz a denúncia do MPMT.

Crime Bárbaro

O delegado Marcel Gomes, que está a frente das investigações, classificou o crime como “bárbaro” que ficou caracterizado pelo feminicídio praticado em razão do gênero da vítima, sendo a vítima espancada e asfixiada até a morte pelo fato de ser mulher.

A Polícia Civil informou que Cristiane conheceu Almir no último sábado (12), próximo da Arena Pantanal. Posteriormente eles foram para a casa do suspeito, que fica no bairro Santa Amália. Desde então os familiares não haviam mais tido notícias da vítima.

O irmão da advogada conseguiu localizar o carro dela por meio de um aplicativo de rastreamento, no Parque das Águas. Ao chegar, ele encontrou Cristiane inconsciente no banco do passageiro.

Utilizando o rastreamento do aplicativo como referência, as autoridades conseguiram chegar até a casa do homem. A identificação foi auxiliada por câmeras de segurança, que captaram imagens dele dirigindo o carro de Cristiane na parte da manhã de domingo.

Os policiais conseguiram abordá-lo na residência, e durante o interrogatório, inicialmente informou que tinha passado a noite com a vítima, mas que havia a deixado no Parque Mãe Bonifácia. No entanto ao ser confrontado, ele logo admitiu ter cometido o crime, embora a motivação permaneça desconhecida. Na casa do suspeito, a Polícia Civil conseguiu recolher diversos indícios do crime.

Fonte; ODocumento

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