Ano após ano, a população de Colíder enfrenta o mesmo pesadelo: a falta de água durante a seca. Com o nível do Rio Carapá, principal responsável pelo abastecimento da cidade, cada vez mais baixo, a concessionária responsável pelo serviço continua a demonstrar uma flagrante incapacidade de gerenciar o problema. A inação e a negligência dessa empresa, que deveria garantir um serviço básico, estão deixando os colidenses à mercê de um sistema falho e ineficiente.
Mesmo diante da previsibilidade da seca, a concessionária não apresenta nenhuma solução concreta para evitar o caos que se instala em cada nova estiagem. Bairros inteiros passam dias, sem uma gota d’água nas torneiras, e a empresa se limita a justificativas superficiais, enquanto os moradores lidam com as consequências.
“O Rio Carapá seca todos os anos, mas a concessionária continua sem fazer nada para melhorar a captação ou sequer garantir um abastecimento emergencial. Parece que estão esperando a população se acostumar com o descaso”, reclama um morador indignado, que enfrenta quatro dias sem água.
A incompetência da empresa vai além da falta de planejamento. Há uma completa ausência de investimentos em infraestrutura que poderiam resolver o problema. Poços artesianos, sistemas de captação alternativos são ignorados. O que resta para a população são caminhões-pipa e a compra de água mineral, o que sobrecarrega ainda mais aqueles que já sofrem com a precariedade do serviço.
Diante desse cenário, é urgente que as autoridades intervenham de forma severa. A concessão do serviço de água deve ser revista, e medidas drásticas precisam ser tomadas para que os moradores de Colíder não continuem reféns da negligência de uma empresa que falha em cumprir seu papel básico. Afinal, o direito à água potável não é uma escolha – é uma necessidade essencial que deveria ser garantida, e não tratada com tamanho desrespeito.
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