A onda de ataques e tentativas a escolas vem crescendo nos últimos dias no Brasil. Três casos graves chocaram o país: uma professora foi morta a facadas em uma escola de São Paulo, quatro crianças foram assassinadas em uma creche particular de Blumenau, em Santa Catarina, e três adolescentes ficaram feridos a punhaladas em um colégio de Goiás. Além disso, outras tentativas de massacres foram registradas em diferentes estados do país.
Segundo notícia publicada no site da Revista Fórum, os ataques estariam sendo estimulados e orquestrados em um aplicativo de jogos muito popular entre os jovens, o “Discord”.
Nele, os usuários podem se comunicar por áudio, mensagem e foto, além de se divertirem em games. No entanto, teria surgido um desafio entre os seus milhões de usuários: cometer o maior número possível de assassinatos em suas escolas no mês de abril, como forma de “honrar” os autores de massacres emblemáticos ocorridos anteriormente (mês de aniversário do genocida alemão Adolf Hitler e de ocorrências trágicas como os massacres de Columbine, nos EUA, em 1999, e de Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011). Hitler nasceu em 20 de abril.
Autoridades e especialistas em comportamento dos adolescentes alertam para a importância de pais e responsáveis controlarem e monitorarem o que os menores fazem ao usar o computador e o celular, além de que tipo de contato e convívio virtual eles mantêm nas redes sociais e em aplicativos de jogos. O “Discord” é usado por milhões de pré-adolescentes e adolescentes, que se comunicam em fóruns com temas diversos, quase sempre ligados à cultura dos jogos virtuais e da própria internet.
Conhecido como “terra sem lei”, é cada vez mais comum encontrar perfis no Discord que fazem referência a assassinos que chocaram o mundo ao atacar escolas. Alguns usuários chegam a utilizar fotos ou partes dos nomes desses criminosos em seus perfis, o que pode ser preocupante para pais e responsáveis por adolescentes
